Dr Doralice

Tumores medulares

Os tumores medulares são crescimentos anormais que se desenvolvem na medula espinhal ou em suas estruturas adjacentes – nas membranas que a revestem (meninges), nas raízes nervosas que dela se originam ou nas próprias vértebras. Podem ser benignos ou malignos, primários (originando-se na medula) ou metastáticos (espalhados de outros órgãos). Os sintomas variam dependendo da localização, tamanho e tipo do tumor, e podem incluir dor nas costas que irradia para os membros, fraqueza, dormência, alterações de sensibilidade, dificuldade para andar e problemas no controle da bexiga ou intestino. A progressão desses sintomas, muitas vezes, é gradual, tornando o diagnóstico precoce um desafio crucial.

O tratamento eficaz dos tumores medulares depende de um diagnóstico preciso e de uma intervenção altamente especializada. Nossa abordagem integra o que há de mais avançado em diagnóstico, planejamento e execução cirúrgica:

  • Diagnóstico por Imagem de Alta Definição: A Ressonância Magnética (RM) da coluna com contraste é a ferramenta diagnóstica primordial. Ela oferece imagens detalhadas das estruturas da medula espinhal e dos tecidos moles circundantes, permitindo a identificação exata da localização, tamanho e características do tumor, bem como sua relação com a medula e as raízes nervosas. A Tomografia Computadorizada (TC) pode ser utilizada para avaliar o envolvimento ósseo ou auxiliar no planejamento cirúrgico.
  • Microcirurgia com Preservação Neural: A remoção cirúrgica é frequentemente a principal forma de tratamento para muitos tumores medulares. Este é um procedimento delicado que exige a máxima precisão e o uso de tecnologias de ponta:
    • Microscópios Cirúrgicos de Alta Resolução: Proporcionam uma visão ampliada e iluminada do campo operatório, permitindo a distinção entre o tecido tumoral e o tecido nervoso saudável com precisão milimétrica.
    • Neuronavegação: Atua como um “GPS” cirúrgico, guiando o cirurgião em tempo real e com exatidão até o local do tumor, otimizando o acesso e minimizando a manipulação de estruturas adjacentes.
    • Monitorização Neurofisiológica Intraoperatória (MNIO): Esta é uma tecnologia essencial para a segurança neurológica. Através de eletrodos colocados em pontos estratégicos, monitoramos continuamente a atividade elétrica da medula espinhal e dos nervos durante todo o procedimento. Isso nos permite identificar e proteger estruturas vitais, alertando o cirurgião sobre qualquer alteração que possa comprometer a função motora ou sensorial, garantindo a máxima preservação neurológica.
    • Ultrassom Intraoperatório: Pode ser usado para ajudar a delinear as margens do tumor e identificar sua relação com a medula.
  • Terapias Complementares: Em alguns casos, a cirurgia pode ser complementada com outras modalidades de tratamento:
    • Radioterapia: Utilizada para tumores malignos, resíduos tumorais ou quando a cirurgia completa não é possível. Técnicas como a radiocirurgia estereotáxica podem ser empregadas para entregar doses altas de radiação de forma altamente focada, minimizando o dano aos tecidos saudáveis.
    • Quimioterapia: Indicada para tipos específicos de tumores malignos que respondem a esse tipo de tratamento.

Nossa equipe está dedicada a um planejamento individualizado, avaliando cuidadosamente cada caso para determinar a melhor estratégia terapêutica.

Cuide da sua saúde neurológica com quem é especialista

Sintomas neurológicos não devem ser ignorados. Agende sua consulta com a Dra. Doralice Batista e receba uma avaliação completa, precisa e segura para definir o melhor tratamento para o seu caso.